Atendimento Educacional Especializado (AEE) para pessoas com surdez



A inclusão é um desafio que provoca mudanças na escola
A inclusão é um desafio que provoca mudanças na escola
A Constituição Federal de 1988 garante o direito à igualdade e trata, nos artigos 205 e seguintes, do direito de todos à educação. Esse direito visa ao “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art.205). 

Para viabilizar o acesso e permanência do aluno com deficiência na escola, suprindo suas necessidades e atendendo suas especificidades foi previsto o Atendimento Educacional Especializado (AEE) como complemento e não um substitutivo da escolarização ministrada na rede regular para todos os alunos. Ele inclui, principalmente, instrumentos necessários à eliminação das barreiras que as pessoas com deficiência têm para se relacionar com o ambiente externo. A Constituição Federal orienta que este Atendimento Educacional Especializado seja realizado no contra turno do estabelecimento educacional. 

O decreto n. 6.571 de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre o AEE, considera que este é o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade organizados institucionalmente prestados de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular. 

A inclusão da pessoa com surdez na escola comum exige que se busquem meios para beneficiar sua participação e aprendizagem tanto na sala de aula comum, como no Atendimento Educacional Especializado, destacando três momentos didáticos pedagógicos: 

- Atendimento Educacional Especializado em LIBRAS; 
- Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da LIBRAS; 
- Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da Língua Portuguesa. 

Este trabalho tem por finalidade viabilizar turmas nas salas de recursos multifuncionais onde o professor do AEE de Língua Portuguesa e em LIBRAS e o Instrutor de LIBRAS trabalhem em parceria com o professor de sala de aula comum, para que o aprendizado do português escrito e de LIBRAS por esse aluno seja contextualizado. 

A inclusão é um desafio que provoca mudanças na escola, redefinindo novas alternativas pedagógicas, que favoreçam a todos os alunos, o que implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em práticas escolares compatíveis com esse grande desafio.


Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/43054/atendimento-educacional-especializado-aee-para-pessoas-com-surdez#ixzz3FaN7Cp6N

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Esclerose lateral amiotrófica

O que é Esclerose lateral amiotrófica?

A esclerose lateral amiotrófica, ou ELA, é uma doença das células nervosas do cérebro e da medula espinhal que controlam o movimento voluntário dos músculos.
A ELA também é conhecida como doença de Lou Gehrig.

Sinônimos

ELA, Doença de Lou Gehrig, Doença de Charcot

Causas

Em cerca de 10% dos casos, a ELA é causada por um defeito genético. Nos demais casos, a causa é desconhecida.
Na ELA, as células nervosas (neurônios) se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos. Isso finalmente gera enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo. A doença piora lentamente. Quando os músculos do peito param de trabalhar, fica muito difícil ou impossível respirar por conta própria.
A ELA afeta aproximadamente 5 de cada 100.000 pessoas em todo o mundo.
Não existem fatores de risco conhecidos, exceto ter um membro da família que tenha a forma hereditária da doença.

Exames

O médico fará um histórico do paciente, incluindo tópicos como força e resistência.
O exame físico de força mostra fraqueza, muitas vezes começando em uma área. Pode haver tremores, espasmos e contrações musculares, ou perda de tecido muscular (atrofia). Atrofia e contrações involuntárias da língua são comuns.
A pessoa pode ter um jeito de andar rígido ou desajeitado. Os reflexos são anormais. Há mais reflexos nas articulações, mas pode haver perda do reflexo faríngeo. Alguns pacientes têm problemas para controlar o choro ou o riso. Isso às vezes é chamado de "incontinência emocional".
Possíveis testes incluem:
  • Exames de sangue para descartar outras doenças
  • Teste respiratório para verificar se os músculos do pulmão foram afetados
  • Tomografia computadorizada ou ressonância magnética da coluna cervical para garantir que não exista uma doença ou lesão no pescoço, que pode ser semelhante à ELA
  • Eletromiografia para ver quais nervos não funcionam corretamente
  • Teste genético, se houver um histórico familiar de ELA
  • Tomografia computadorizada ou ressonância magnética da cabeça para excluir outras doenças
  • Estudos de condução nervosa
  • Testes de deglutição
  • Punção lombar

 sintomas

Sintomas de Esclerose lateral amiotrófica

Os sintomas geralmente não se desenvolvem até depois dos 50 anos, mas podem começar em pessoas mais novas. As pessoas com ELA têm uma perda gradual de força e coordenação muscular que finalmente piora e impossibilita a realização de tarefas rotineiras como subir escadas, levantar-se de uma cadeira ou engolir.
Os músculos da respiração e da deglutição podem ser os primeiros a serem afetados. Conforme a doença piora, mais grupos musculares podem manifestar problemas.
A ELA não afeta os sentidos (visão, olfato, paladar, audição e tato). Ela raramente afeta o funcionamento da bexiga ou dos intestinos, ou a capacidade de pensamento e raciocínio de uma pessoa.
Os sintomas incluem:
  • Dificuldade para respirar
  • Engasgar com facilidade
  • Babar
  • Gagueira (disfemia)
  • Cabeça caída devido à debilidade dos músculos do pescoço
  • Cãibras musculares
  • Contrações musculares chamas fasciculações
  • Normalmente afeta primeiro uma parte do corpo, como o braço ou a mão
  • Posteriormente resulta na dificuldade de levantar objetos, subir escadas e caminhar
  • Paralisia
  • Problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal (arrastando as palavras)
  • Alterações da voz, rouquidão
  • Perda de peso

Buscando ajuda médica

Ligue para seu médico se:
  • Tiver sintomas de ELA, principalmente se tiver um histórico familiar da doença
  • Você ou alguém tiver sido diagnosticado com ELA e os sintomas piorarem ou surgirem novos sintomas
Maior dificuldade de deglutição, dificuldade para respirar e episódios de apneia são sintomas que requerem atendimento imediato.

tratamento e cuidados

Tratamento de Esclerose lateral amiotrófica

Não há cura conhecida para a ELA. O primeiro tratamento para a doença é com um medicamento chamado riluzol. O riluzol reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida.
Os tratamentos para controlar os sintomas também são úteis:
  • O baclofeno ou o diazepam também podem ser usados para controlar a espasticidade que interfere nas atividades diárias.
  • O triexifenidil ou a amitriptilina podem ser receitados para pessoas com dificuldade para engolir a própria saliva.
Fisioterapia, reabilitação, uso de órteses ou de uma cadeira de rodas ou outras medidas ortopédicas podem ser necessárias para maximizar a função muscular e o estado de saúde geral.
A asfixia é comum. Se desejarem, os pacientes podem optar pela colocação de um tubo direto ao estômago para a alimentação. Isso é chamado de gastrostomia.
A participação de um nutricionista é muito importante. Os pacientes com ELA tendem a perder peso. A própria doença aumenta a necessidade de ingestão de alimentos e calorias. Ao mesmo tempo, os problemas de deglutição podem fazer com que seja difícil comer o suficiente.
Os dispositivos respiratórios incluem máquinas usadas somente durante a noite e ventilação mecânica constante.
Os pacientes devem manifestar suas próprias opiniões quanto ao uso de ventilação artificial para suas famílias e os médicos.

 convivendo (prognóstico)

Expectativas

Com o tempo, as pessoas com ELA perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. O óbito em geral ocorre dentro de 3 a 5 anos após o diagnóstico. Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de 5 anos depois do diagnóstico.

Complicações possíveis

  • Aspiração de comida ou líquido
  • Perda da capacidade de cuidar de si mesmo
  • Insuficiência pulmonar. Consulte: Síndrome do desconforto respiratório agudo
  • Pneumonia
  • Escaras (úlceras de pressão)
  • Perda de peso

 prevenção

Prevenção

Pode ser recomendável o aconselhamento genético se você tiver um histórico familiar de ELA.

 fontes e referências

TEA: Dicas de intervenção em momentos de crise para pais e professores

meltdown
 Crises e comportamentos explosivos de crianças com  e autismo  estão entre as questões mais difíceis e estressantes enfrentados por pais e professores.
Comportamentos explosivos, tais como destruição de propriedade/moveis/objetos, agressão física,  autolesão, colapsos e birras são as principais barreiras para o desenvolvimento social e educacional efetivo. Tais comportamentos colocam as crianças em situações de exclusão e isolamento de atividades educacionais, familiares e  sociais. Além disso, comportamentos explosivos/agressivos/disruptivos colocam um pesado fardo sob as  famílias, especialmente na transição da pré-escola ao ensino fundamental.
A definição de comportamentos disruptivos depende se os comportamentos são considerados a partir da perspectiva de um jovem  Asperger ou a partir da perspectiva de um pai ou professor.
Da perspectiva de um garoto, comportamentos explosivos incluem:
# confusão sobre os efeitos e consequências de muitos de seus comportamentos,
#o envolvimento em comportamentos e interesses restritivos e repetitivos que podem limitar a capacidade do jovem de aprender e adaptar-se a seus pares
# grave dificuldade em iniciar e manter interações e relações sociais,
# e a incapacidade de compreender as demandas de um pai ou professor e para comunicar suas necessidades e desejos.
Da perspectiva de um pai ou professor, comportamentos explosivos incluem agressão contra si ou aos outros, destruição de propriedade/objetos/moveis/materiais, a falta de cumprimento – ou rompimento de – rotinas de sala de aula, colapsos e birras.
Assim, os pais e professores precisam primeiro entender que, para a criança Asperger, comportamentos aprendidos são muitas vezes, tidos como comportamentos “maus”.

Aqui está uma lista do que os pais e os professores podem  fazer durante uma crise:

1. Permitir que o jovem, sempre que possível, faça escolhas através das etapas de intervenção de crise; no entanto, não ofereçam opções se comprometer o que você está tentando alcançar.
2. Raiva, medo e ansiedade também podem ter um impacto sobre o comportamento. Mães e pais que estão passando por um divórcio, uma crise de saúde, uma mudança de emprego, ou qualquer outra mudança podem pensar que estão lidando e “dando conta” de tudo  e não há nenhuma razão para  o jovem para se preocupar. Mas se você está estressado com alguma coisa, as chances de seu filho  estar  são grandes! – especialmente se ele é impotente para fazer qualquer coisa sobre isso, ou até mesmo se comunicar suas preocupações.
3. Estar com fome, cansado ou com sede, pode deixar a criança irritada/mau humorada. Pouco sono ou o inicio de uma gripe podem facilmente explicar o comportamento incomum.  Se seu filho tem um padrão de mau humor em um determinado momento do dia, tente oferecer um pedaço de fruta na hora para ver se faz a diferença (antecipando e redirecionando o comportamento).
4. Durante uma crise, muitos dos comportamentos das crianças podem não fazer sentido óbvio (ou seja, eles não parecem servir a qualquer propósito claro). Mas, por exemplo:  um jovem  cuspir em todas as paredes e janelas não é com o intuito de irrita-lo. Suponha por um momento que  comportamentos “loucos” como este fazem algum sentido, e que a criança está enviando mensagens codificadas sobre as coisas que são importantes para ele.  É importante tentar decifrar o código e  “ler” as mensagens.
5. Durante crise, utilize sempre voz e comportamento calmo, mas transmita firmeza.
6. Dê  fones de ouvido  para o jovem para que ele possa fechar os sons confusos em torno dele.
7. Ajude o jovem  a vê-lo como um “solucionador de problemas”. Deixe-o saber que você está ciente de quão difícil é a situação para ele. Diga-lhe que o seu trabalho é ajudar com essa dificuldade. Explique claramente que sua ajuda não significa evitar a situação ou fazendo isso por ele, mas sim ajudá-lo a fazer. (por exemplo, “Você tem um problema, e eu estou aqui para ajudá-lo a resolvê-lo”).
8. Em vez de olhar para o comportamento como “ruim”, olhe para a forma como o contexto ou ambiente está fora de sincronia com o jovem, e explorar o que você pode fazer sobre isso.
9. Mantenha seu objetivo em mente enquanto você percorre as etapas de intervenção, criando novas e futuras regras para próximas intervenções.
10. Olhe minunciosamente para todas as possíveis fontes de dor (por exemplo, dentes, refluxo, intestino, ossos quebrados, cortes e lascas, infecções, entorses, contusões, etc). Quaisquer comportamentos que parecem ser localizados podem indicar dor.
11. Deixe claro para o jovem ou criança que você está no controle; de a ordem uma vez, sem contradições e sem ceder.
Índice
12. Colocar em pratica o que foi decidido como a solução adequada para o problema. Isso pode envolver a realização de uma atividade, aceitar uma mudança, ou reorganizar o ambiente depois de um colapso.
13. Ao invés de dizer a seu filho o que você não quer que ele faça, direcioná-lo para o que ele deve fazer em seu lugar. Por exemplo, em vez de dizer “pare de puxar o cabelo do seu irmão,” dizer “colocar a mão para baixo.”
14. A segurança é uma das principais prioridades durante uma crise.
15. Preste atenção ao que você diz  nos momentos durante a crise. Seja muito concreto e específico como você conversar com o jovem.
16. Observe e investigue com um neurologista questões acerca de crises convulsivas.Sevocê está preocupado com isso, mantenha um registro  e discuta com o seu médico.
17. Em todos os ambientes, algumas coisas podem ser modificadas, outras não.  Às vezes o problema é um gesto bem-intencionado que acaba sendo contra-produtivo (por exemplo, um professor dando uma bala/brinquedo  para acalmar a criança, acaba  por recompensar o comportamento inadequado e transformando-o em o “ponto alto” do dia).  A geladeira sempre  fará sempre barulho, mas se você perceber que o som distrai o jovem, você pode ajudá-lo a arrumar um local tranquilo para fazer trabalhos de casa. Você pode encontrar um descompasso entre o que se espera de seu filho e que ele pode realmente fazer. Descobrir a função que cada comportamento esta exercendo, bem como reconhecer o que esta reforçando este comportamento é o maior trunfo que você pode ter.
18. Registre as explosões da criança da mesma forma que um antropólogo grava as ações de um povo nativo recém-descoberto. Suspenda seus julgamentos (o que você acha que sabe). Muitos comportamentos são desencadeados por um evento especifico (antecendente) e reforçados pelo ambiente. Talvez isso só acontece quando você ligar a luz fluorescente na cozinha. Talvez ele seja mais propensos a ter crises  no dia da fruta da escola, ou depois que você acabou de ligar as luzes porque está ficando escuro lá fora. Quando esses eventos acontecemv  ? Será que a mesma coisa acontece muitas vezes em primeiro lugar? Assim como você pode de repente sentir fome como você caminhe além McDonald, há “configuração eventos” na vida de seu filho (ou seja, coisas que “partiu” comportamentos difíceis). Você pode usar um diário ou registro para tentar identificar esses eventos configuração para alguns dos comportamentos mais difíceis de seu filho.
19. Mantenha o foco durante a crise. O jovem pode trazer a tona questões estranhas ou independentes á crise para tentar justificar o seu comportamento. Ignore ou interrompa comentários irrelevantes. Responda com: “Isso não faz sentido, não posso prestar atenção a isso”, ou “Isso está fora do tópico, por isso vou ter que ignorar o que você está dizendo”, ou “Eu não posso ajudá-lo com seu problema, enquanto você está falando sobre algo não relacionado com o problema atual. “
20. Tente identificar quaisquer alergias alimentares ou sensibilidades que possam estar incomodando seu filho. Diarreia algumas horas após comer um determinado alimento certamente poderia indicar uma alergia – assim como bochechas coradas ou ouvido vermelho. Muitos pais relatam que esteriotipias diminuem que sua  quando cortam certos alimentos. Consulte um médico.
fonte: Nadja Favero
Tradução e Adaptação: Nadja Favero
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