Como adaptar sua escola para deficientes físicos


Conheça alguns dos principais pontos para atender a acessibilidade em instituições de ensino
Todas as escolas brasileiras, públicas e particulares, são obrigadas por lei a fazer as modificações arquitetônicas necessárias para atender os requisitos da acessibilidade. Os alunos cadeirantes são os que mais sofrem com a falta de estrutura física adequada. Mas apenas cerca de 30% das instituições de ensino privadas são acessíveis, segundo dados do último Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC). Veja o que deve ser modificado na escola para receber estes estudantes, de acordo com a Lei 10.098, de 19/12/2000, o decreto 5296, de 02/12/2004, e a Norma Brasileira 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Símbolo internacional de acesso
A indicação de acessibilidade das edificações, do mobiliário e dos espaços deve ser feita com o uso deste símbolo, preferencialmente branco sobre fundo azul (referência de cores Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Opcionalmente pode ser representado em branco e preto.
Entrada e circulação
A entrada de alunos deve estar preferencialmente localizada na via de menor fluxo de tráfego de veículos. Deve existir pelo menos uma rota acessível, ou seja, livre de escadas e com espaço suficiente para a circulação de uma pessoa em cadeira de rodas, interligando o acesso dos estudantes a todos os ambientes da escola, incluindo a área administrativa.
Os corrimãos das rampas devem ser instalados em duas alturas: 0,70m e 0,92m do piso. Nas escolas que possuírem outras instalações complementares, como piscinas, ambulatórios, locais de hospedagem, etc, estes também devem ser acessíveis.
Portas
As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre de no mínimo 0,80 m e altura mínima de 2,10 m. Também devem ser respeitadas as distâncias de aproximação frontal e lateral. Existem muitos outros aspectos a serem considerados conforme o tipo da porta. Para conhecer todas as recomendações consulte a norma da ABNT.
Na sala de aula
As lousas devem ser instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso. Todos os elementos do mobiliário interno, inclusive a lousa, devem ser acessíveis, isto é, garantir áreas suficientes para aproximação e manobra de cadeira de rodas.
Também deve ser levada em conta, para a disposição do mobiliário e outros objetos, a faixa de alcance visual dos cadeirantes.
Carteiras
Pelo menos 1% do total das carteiras – com no mínimo uma para cada duas salas de aula – deve ser acessível a cadeirantes. As mesas ou superfícies devem possuir altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso. A mesma regra serve tanto para as mesas em sala de aula quanto para os refeitórios.
Banheiros
Pelo menos 5% dos sanitários tantos dos alunos como dos professores – com no mínimo um para cada sexo – devem ser acessíveis. Recomenda-se também que, além disso, 10% dos outros sejam adaptáveis à acessibilidade. Os banheiros devem possuir barras de apoio para o vaso sanitário e para os lavatórios. Para conhecer todas as medidas e padrões verifique a norma da ABNT.
Bebedouros
Todos os elementos do mobiliário urbano da edificação, como bebedouros, guichês e balcões de atendimento, devem ser acessíveis, respeitando as áreas de aproximação e manobra, como nos exemplos citados acima com relação às portas e ao mobiliário interno de sala de aula. No caso dos bebedouros, 50% dos equipamentos – no mínimo um – precisam ser acessíveis com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso. O acionamento dos bebedouros, assim como o manuseio dos copos, deve estar posicionado na altura entre 0,80 m e 1,20 m do piso.

O que é deficiência física?

São complicações que levam à limitação da mobilidade e da coordenação geral, podendo também afetar a fala, em diferentes graus. As causas são variadas - desde lesões neurológicas e neuromusculares até má-formação congênita - ou condições adquiridas, como hidrocefalia (acúmulo de líquido na caixa craniana) ou paralisia cerebral.
As crianças com deficiência física, em geral, têm dificuldades para escrever, em função do comprometimento da coordenação motora. O aprendizado pode se tornar um pouco lento, mas, exceto nos casos de lesão cerebral grave, a linguagem é adquirida sem grandes empecilhos.
Os principais tipos de deficiência física, segundo o Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999, são: paraplegia, perda total das funções motoras dos membros inferiores; tetraplegias, perda total da função motora dos quatro membros e hemiplegia, perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo. Ainda são consideradas as amputações, os casos de paralisia cerebral e as ostomias (aberturas abdominais para uso de sondas).
Dependendo da área do cérebro afetada, a pessoa com deficiência física pode apresentar, também, dificuldades na aquisição da linguagem, na leitura, na escrita, na percepção espacial e no reconhecimento do próprio corpo.
Como lidar com a deficiência física na escola?
Adequar a estrutura do prédio da escola é primordial para receber alunos com deficiência física. Rampas, elevadores (quando necessário), corrimões e banheiros adaptados atendem às crianças com diferentes dificuldades de locomoção.
Os padrões ideais para acessibilidade em prédios e edificações são definidos pelo documento da Associação Brasileira de Normas Técnicas "NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos".
Para facilitar a mobilidade dos alunos nas atividades desenvolvidas em sala, pode-se utilizar tecnologias assistivas ou aumentativas, como engrossadores de lápis, apoios para os braços, tesouras adaptadas e quadros magnéticos. Respeite o tempo de aprendizagem desses alunos, que podem demorar mais para executar determinadas tarefas, e conte sempre com a ajuda do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Alguns alunos com deficiência física podem requerer cuidados especiais na hora de ir ao banheiro, necessitando de um acompanhante. Nos casos de hidrocefalia, é preciso que o professor observe o aparecimento de sintomas como vômitos e dores de cabeça, que podem significar problemas com a válvula implantada na cabeça da criança para conter o acúmulo de líquido.

Características da Síndrome de Asperger

O vídeo não mostra todas as características de um asperger,apenas algumas características.
Dedico a todas as mamães e familiares que lutam por um asperger. 


Síndrome de Asperger

O que é Síndrome de Asperger?

A síndrome de Asperger é frequentemente considerada uma forma altamente funcional de autismo. Pode levar à dificuldade de interagir socialmente, comportamentos repetitivos e falta de jeito.

Causas

Hans Asperger rotulou esse transtorno como "psicopatia autista" em 1944. A causa exata é desconhecida. É mais provável que uma anormalidade no cérebro seja a causa da síndrome.
Fatores genéticos podem desempenhar seu papel, pois o transtorno tende a existir na família. Não foi identificado nenhum gene específico.
A síndrome de Asperger é um transtorno de desenvolvimento pervasivo (TDP) ou perturbação do espectro do autismo (PEA). A principal diferença entre a síndrome de Asperger e o transtorno autista é que a criança com a síndrome não tem atrasos na fala ou cognitivos.
A condição parece ser mais comum em meninos do que em meninas.
Embora indivíduos com síndrome de Asperger freqüentemente tenham dificuldade em termos sociais, muitos têm inteligência acima da média. Eles podem exceder em campos como programação e ciência computacional. Não há atraso no desenvolvimento cognitivo, na capacidade de cuidar de si mesmos ou em termos de curiosidade sobre seu ambiente.

Exames

Geralmente, é necessário um médico com experiência em diagnosticar e tratar autismo para fazer o diagnóstico real. Como não há exame físico para síndrome de Asperger, o diagnóstico se baseará em critérios muito específicos de um certo manual médico.
A maioria dos médicos procura por um grupo central de comportamentos para ajudar a diagnosticar a síndrome. Esses comportamentos incluem:
  • Contato visual anormal
  • Indiferença
  • Não responder quando é chamado pelo nome
  • Não usar gestos para apontar ou mostrar
  • Falta de interatividade
  • Falta de interesse nos colegas
Os sintomas podem ser observáveis nos primeiros meses de vida. Os problemas devem ser óbvios aos 3 anos de idade.
Exames físicos, emocionais e mentais são realizados para descartar outras causas e para buscar sinais mais específicos dessa síndrome. A equipe que irá observar seu filho poderá incluir um psicólogo, neurologista, psiquiatra, fonoaudiólogo e outros profissionais especialistas no diagnóstico de crianças com síndrome de Asperger.

Sinônimos

Transtorno de desenvolvimento pervasivo - Síndrome de Asperger; Perturbação do espectro do autismo - Asperger

Mais sobre Síndrome de Asperger

Marque uma consulta com seu médico se seu filho:
  • Não responder às pessoas
  • Falar de forma peculiar ou incomum
  • Apresentar comportamento que possa levar à automutilação

 sintomas

Sintomas de Síndrome de Asperger

Indivíduos com síndrome de Asperger se tornam excessivamente focados ou obcecados por um único objeto ou assunto, ignorando todos os outros. Eles querem saber tudo sobre o assunto e, muitas vezes, falam pouco sobre outras coisas.
  • Crianças com síndrome de Asperger apresentarão muitos fatos sobre seu objeto de interesse, mas parece que não há ponto ou conclusão.
  • Eles muitas vezes não reconhecem que a outra pessoa perdeu o interesse no assunto.
  • As áreas de interesse podem ser bastante superficiais, como uma obsessão com horários de trens, listas telefônicas, um aspirador de pó ou coleções de objetos.
Pessoas com Asperger não se isolam do mundo como os autistas. Elas frequentemente abordam outras pessoas. No entanto, seus problemas com a fala e linguagem em um cenário social podem leva-los ao isolamento.
  • Sua linguagem corporal pode ser incomum.
  • Elas podem falar em um tom monótono e não responder aos comentários ou emoções dos outros.
  • Podem não entender sarcasmos ou humor, ou podem levar uma figura de linguagem ao pé da letra.
  • Não reconhecem a necessidade de mudar o volume da voz em cenários diferentes.
  • Têm problemas com contato visual, expressões faciais, posturas corporais ou gestos (comunicação não verbal).
  • Podem ser rotuladas por outras crianças como "esquisitas" ou "estranhas".
Pessoas com síndrome de Asperger têm problemas para se relacionar com crianças da sua idade ou com outros adultos, pois elas:
  • São incapazes de responder emocionalmente em interações sociais normais
  • Não são flexíveis em termos de rotinas ou rituais
  • Têm dificuldade em mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse para outras pessoas
  • Não expressam prazer em relação à felicidade alheia
Crianças com a síndrome podem apresentar atrasos no desenvolvimento motor e comportamentos físicos incomuns, como:
  • Atrasos para aprender a andar de bicicleta, pegar uma bola ou subir em um brinquedo
  • Falta de jeito ao andar ou fazer outras atividades
  • Bater os dedos, torcer-se ou movimentar o corpo todo repetitivamente
Muitas crianças com a síndrome de Asperger são muito ativas e também podem ser diagnosticadas com transtorno de déficit de atenção com hipeartividade(TDAH). Ansiedade ou depressão pode se desenvolver durante a adolescência e início da idade adulta. Sintomas de transtorno obsessivo compulsivo e "tic", como síndrome de Tourette podem ser observados.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Síndrome de Asperger

Não há um tratamento único para todas as crianças com a síndrome de Asperger. A maioria dos especialistas sente que, quanto antes o tratamento for iniciado, melhor.
Programas para crianças com síndrome de Asperger ensinam habilidades, seguindo uma série de passos simples e utilizando atividades altamente estruturadas. Tarefas ou pontos importantes são repetidos com o decorrer do tempo para ajudar a reforçar determinados comportamentos.
Os tipos de programas podem incluir:
  • Comportamento cognitivo ou terapia falada, para ajudar a criança a gerenciar suas emoções, comportamentos repetitivos e obsessões
  • Treinamento parental, para ensinar técnicas que podem ser usadas em casa
  • Terapia física ou ocupacional, para ajudar com as habilidades motoras e problemas sensoriais
  • Treinamento das habilidades sociais, frequentemente ensinadas em grupo
  • Terapia da fala e linguagem, para ajudar com a capacidade de conversação diária
Medicamentos como inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISES), antipsicóticos e estimulantes podem ser utilizados para tratar de problemas como ansiedade, depressão, problemas de atenção e agressão.

 convivendo (prognóstico)

Expectativas

Com tratamento, muitas crianças e suas famílias podem aprender a conviver com o problema da síndrome de Asperger. A interação social e os relacionamentos pessoais ainda podem ser um problema. No entanto, muitos adultos com a síndrome de Asperger trabalham bem em cargos convencionais e são capazes de levar uma vida independente, se tiverem o tipo correto de apoio disponível.

 fontes e referências

  • Bostic JQ, Prince JB. Child and adolescent psychiatric disorders. In: Stern TA, Rosenbaum JF, Fava M, Biederman J, Rauch SL, eds. Massachusetts General Hospital Comprehensive Clinical Psychiatry. 1st ed. Philadelphia, Pa: Mosby Elsevier;2008:chap 69.
  • Raviola G, Gosselin GJ, Walter HJ, DeMaso DR. Pervasive developmental disorders and childhood psychosis. In: Kliegman RM, Behrman RE, Jenson HB, Stanton BF, eds. Nelson Textbook of Pediatrics. 19th ed.Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2011:chap 28.
  • Fonte - http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-asperger

Síndrome de Down

O que é Síndrome de Down?

A trissomia 21, a chamada síndrome de Down, é uma condição cromossômica causada por um cromossomo extra no par 21. Crianças e jovens portadores da síndrome têm características físicas semelhantes e estão sujeitos a algumas doenças. Embora apresentem deficiências intelectuais e de aprendizado, são pessoas com personalidade única, que estabelecem boa comunicação e também são sensíveis e interessantes. Quase sempre o “grau” de acometimento dos sintomas é inversamente proporcional ao estímulo dado a essas crianças durante a infância.
Normalmente, os humanos apresentam em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. Crianças portadoras da síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas. O que esta cópia extra de cromossomo provocará no organismo varia de acordo com a extensão dessa cópia, da genética familiar da criança, além de fatores ambientais e outras probabilidades.
A síndrome de Down pode ocorrer em todas as raças humanas e efeitos semelhantes já foram encontrados em outras espécies de mamíferos, como chimpanzés e ratos.

Causas

A trissomia 21 é um acidente genético que ocorre no momento da concepção em 95% dos casos. Com o avanço da idade materna existe uma maior probabilidade de gestar um bebê com alterações cromossômicas como a Síndrome de Down, principalmente acima dos 35 anos de idade. Isso acontece pois os folículos que darão origem aos óvulos da mulher já nasce com elas, e células mais velhas tem maiores chances de terem erros durante seu processo de divisão, o que pode causar a presença de um cromossomo a mais ou a menos nos óvulos.
Uma grávida de 30 anos tem 1 em 1.000 chance de ter um bebê Down. Aos 35 anos, as chances são de 1 em 400. Aos 40, 1 em 100, e aos 45 as chances são de 1 em 30. No entanto, mulheres com menos de 35 anos também podem gestar uma criança com síndrome de Down.

 sintomas

Sintomas de Síndrome de Down

Crianças com a síndrome de Down têm deficiências intelectuais e algumas características físicas específicas. Elas têm olhos amendoados, devido às pregas nas pálpebras e em geral são menores em tamanho. As mãos apresentam uma única prega na palma, em vez de duas. Os membros são mais curtos, o tônus muscular é mais fraco e a língua é protrusa, maior do que o normal.
Problemas de saúde e de aprendizado podem ocorrer, mas estes variam de criança para criança. Cada portador da síndrome de Down é único, os sintomas e sinais podem ser de moderados a severos.
Pessoas com síndrome de Down tem maior risco sofrer com alguns problemas de saúde, como:
    A deficiência intelectual, com dificuldades de aprendizado, sempre está presente em graus diferentes de criança para criança.

     diagnóstico e exames

    Diagnóstico de Síndrome de Down

    Atualmente existem testes genéticos que podem identificar a possibilidade de que o bebê tenha a síndrome de Down a partir da nona semana de gravidez. Coleta-se uma amostra de sangue materno do qual são retirados fragmentos de DNA fetal. O teste rastreia o DNA do bebê para procurar problemas cromossômicos específicos. Os resultados são bastante confiáveis – 99,99% de acerto, já comprovados em estudos clínicos.

    Outros dois testes estão disponíveis para checar os cromossomos dos bebês. Um é o teste do Vilo Coriônico (CVS), que pode ser realizado entre a 10ª. e a 12ª semana de gravidez. Outro é o teste de aminiocentese, que pode ser feito a partir da 15ª semana de gravidez. Ambos os testes geram um risco para o bebê, pois se tratam de um procedimento invasivo.

    Depois do nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco de recorrência da alteração em outros filhos do casal.

     tratamento e cuidados

    Tratamento de Síndrome de Down

    As limitações de uma criança com síndrome de Down são um desafio para os pais desde o nascimento. Diversos aspectos contribuem para um desenvolvimento satisfatório da criança portadora da síndrome, o que muitas vezes compreende a intervenção de diversos profissionais. O médico assistente estará atento aos problemas fisiológicos, especialmente os de ordem cardiológica e respiratória, que podem causar preocupações na tenra idade. Muitas vezes é necessária a intervenção de um cirurgião cardíaco para fixar problemas congênitos. Geralmente a cirurgia não é complicada e tem grande índice de sucesso. A função tireoidiana será sempre controlada e medicada quando necessário. Devido ao fato de apresentarem redução do tônus dos órgãos envolvidos com a fala, será necessário a intervenção de um profissional de fonoaudiologia, para garantir a qualidade da comunicação e desenvolvimento da linguagem da criança.
    O fator mais importante para garantir o bom desenvolvimento e convívio social da criança com síndrome de Down é o bom ambiente familiar. Pais atentos e bem informados, capazes de intervir desde cedo nos processos de aprendizagem, nas práticas vocacionais, servindo-se da colaboração de profissionais especializados quando necessário. O empenho individual dos pais, professores e terapeutas pode produzir resultados positivos surpreendentes.
    Ao final das contas, os cuidados com a criança com síndrome de Down não são radicalmente diferentes daqueles que são prestados às crianças sem a síndrome. É o mesmo carinhoso processo de ajudar a crescer, estimular a independência, acompanhar o aprendizado, cuidar do viver diário com carinho e amor, de forma natural e espontânea, aceitando e respeitando as limitações individuais.

    convivendo ( prognóstico)

    Complicações possíveis

    • Obstrução das vias respiratórias durante o sono
    • Trauma por compressão da medula espinhal
    • Endocardite
    • Problemas oculares
    • Frequentes infecções auditivas e maior risco de outras infecções
    • Perda da audição
    • Problemas cardíacos
    • Obstrução gastrointestinal
    • Fraqueza dos ossos da parte superior do pescoço.

     prevenção

    Prevenção

    Cerca de 1 em 800 bebês nascem com a síndrome de Down. Na maioria dos casos, a síndrome acontece por acaso, é um acidente genético, portanto é difícil prevenir o problema. Não há culpados e não há nada que se possa fazer, antes ou durante a gravidez, que possa causar ou prevenir a síndrome de Down.
    Atualmente, através da fertilização in vitro (FIV) pode-se escolher embriões livres da doença, o processo é chamado de diagnóstico genético pré-implantacional (PGD). Casais que se submetem a FIV tem essa opção preventiva na qual já são transferidos para o útero materno embriões sabidamente normais.

     fontes e referências

    O que é inclusão escolar?

    O que é inclusão escolar?
    Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado mais comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental.
    Recusar-se a ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) é crime: todas as instituições devem oferecer atendimento especializado, chamado de Educação Especial. No entanto, o termo não deve ser confundido com escolarização especial, que atende os portadores de deficiência em uma sala de aula ou escola separada, apenas formadas de crianças com NEE. Isso também é ilegal.
    O artigo 208 da Constituição brasileira especifica que é dever do Estado garantir "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino", condição que também consta no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
    A legislação também obriga as escolas a terem professores de ensino regular preparados para ajudar alunos com necessidades especiais a se integrarem nas classes comuns. Ou seja, uma criança portadora de deficiência não deve ter de procurar uma escola especializada. Ela tem direito a cursar instituições comuns, e é dever dos professores elaborar e aplicar atividades que levem em conta as necessidades específicas dela.
    No caso da alfabetização para cegos, por exemplo, o aluno tem direito a usar materiais adaptados ao letramento especial, como livros didáticos transcritos em braille para escrever durante as aulas. De acordo com o decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008, o Estado deve oferecer apoio técnico e financeiro para que o atendimento especializado esteja presente em toda a rede pública de ensino. Mas o gestor da escola e as Secretarias de Educação e administração é que precisam requerer os recursos para isso.
    Às vezes o atendimento escolar especial (AEE) deve ser feito com um profissional auxiliar, em caso de paralisia cerebral, por exemplo. Esse profissional auxilia na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal. O professor e o responsável pelo AEE devem coordenar o trabalho e planejar as atividades. O auxiliar não foge do tema da aula, que é comum a todos os alunos, mas o adapta da melhor forma possível para que o aluno consiga acompanhar o resto da classe.
    Mas a preparação da escola não deve ser apenas dentro da sala de aula: alunos com deficiência física necessitam de espaços modificados, como rampas, elevadores (se necessário), corrimões e banheiros adaptados. Engrossadores de lápis, apoio para braços, tesouras especiais e quadros magnéticos são algumas tecnologias assistivas que podem ajudar o desempenho das crianças e jovens com dificuldades motoras.

    Hidrocefalia

    O que é Hidrocefalia?

    Hidrocefalia é um acúmulo defluido dentro do crânio, que leva ao inchaço do cérebro.
    Hidrocefalia significa "água no cérebro".

    Causas

    A hidrocefalia se deve a um problema com o fluxo do fluido que cerca o cérebro. Esse fluido é chamado líquido cefalorraquidiano ou LCR. Ele envolve o cérebro e a medula espinhal e ajuda a amortecer o cérebro.
    O LCR normalmente circula pelo cérebro e medula espinhal e entra na corrente sanguínea. Os níveis de LCR no cérebro podem subir se:
    • O fluxo de LCR é bloqueado
    • Ele não é absorvido pelo sangue adequadamente
    • Seu cérebro produzir muito dessa substância
    Muito LCR coloca pressão sobre o cérebro. Isso empurrará o cérebro para cima contra o crânio e danificar o tecido cerebral.
    A hidrocefalia pode ter início quando o indivíduo é um feto crescendo no útero. É comum em bebês que tenham uma mielomeningocele, um defeito congênito em que a coluna espinhal não fecha adequadamente.
    A hidrocefalia também pode ocorrer devido ao seguinte:
    • Defeitos genéticos
    • Determinadas infecções durante a gravidez
    Em crianças pequenas, a hidrocefalia pode ocorrer devido a (ao):
    • Infecções que afetam o sistema nervoso central (como meningite ou encefalite), especialmente em bebês
    • Sangramento no cérebro durante ou logo após o parto (especialmente em bebês prematuros)
    • Lesão antes, durante ou depois do nascimento, incluindo hemorragia subaracnoide
    • Tumores do sistema nervoso central, incluindo cérebro ou medula espinhal
    • Lesão ou trauma
    A hidrocefalia ocorre com mais frequência em crianças. Outro tipo, chamado hidrocefalia de pressão normal, pode ocorrer em adultos e pessoas idosas.

    Exames

    O médico ou enfermeiro examinará o bebê. Esse exame poderá revelar:
    • Veias esticadas ou inchadas no couro cabeludo do bebê
    • Sons anormais quando o médico bate levemente no crânio, sugerindo problema com os ossos cranianos
    • Toda ou parte da cabeça pode ser maior que o normal, geralmente na parte frontal
    • Olhos que parecem "perdidos em algo"
    • A parte branca do olho aparece por cima da área colorida, fazendo parecer com um "por-do-sol".
    • Os reflexos podem ser normais
    Medições da circunferência da cabeça, repetidas com o decorrer do tempo, podem mostrar que a cabeça está aumentando.
    Uma tomografia computadorizada da cabeça é um dos melhores exames para identificação da hidrocefalia. Outros exames a serem realizados incluem:
    • Arteriografia
    • Tomografia do cérebro usando radioisótopos
    • Ultrassom craniano (e ultrassom do cérebro)
    • Punção lombar e exame do líquido cefalorraquidiano (raramente feito)
    • Raio X do crânio

    Sinônimos

    Água no cérebro

    Mais sobre Hidrocefalia

    Procure assistência de um médico se seu filho apresentar qualquer sintoma desse transtorno. Vá ao pronto socorro ou ligue para a emergência se sintomas emergenciais aparecerem, os quais incluem:
    • Problemas de respiração
    • Sonolência extrema
    • Dificuldades para comer
    • Febre
    • Choro agudo
    • Falta de pulso (batimentos cardíacos)
    • Ataques
    • Dor de cabeça forte
    • Pescoço rígido
    • Vômitos
    Você também deve consultar o médico se a condição da criança diagnosticada com hidrocefalia piorar e você não conseguir cuidar dela em casa.

     sintomas

    Sintomas de Hidrocefalia

    Os sintomas de hidrocefalia dependem de:
    • Idade
    • Quantidade de dano cerebral
    • O que está causando o acúmulo de LCR
    Em bebês com hidrocefalia, faz com que a moleira fique protuberante e a cabeça fique maior que o esperado. Os sintomas iniciais também podem incluir:
    • Olhos que parecem olhar para baixo
    • Irritabilidade
    • Ataques
    • Suturas separadas
    • Sonolência
    • Vômitos
    Sintomas que podem aparecer em crianças mais velhas podem incluir:
    • Choro breve e agudo
    • Mudanças na personalidade, memória ou na capacidade de raciocinar ou pensar
    • Mudanças na aparência facial e espaçamento entre os olhos
    • Estrabismo ou movimentos descontrolados dos olhos
    • Dificuldade para se alimentar
    • Sonolência excessiva
    • Dor de cabeça
    • Irritabilidade, falta de controle temperamental
    • Perda de controle da bexiga (incontinência urinária)
    • Perda de coordenação e problemas para andar
    • Espasticidade muscular (espasmos)
    • Crescimento lento (crianças de 0 a 5 anos)
    • Movimentação lenta ou restrita
    • Vômitos
    Hidrocefalia - tomografia

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